Publicado por: Duarte | 31 Dezembro, 2015

2015 em Retrospectiva

A WordPress, onde se encontra alojado o meu Blog, remeteu-me a estatística do mesmo referente ao ano de 2015 com dados interessantes que pretendo partilhar com os meus leitores e manifestar o agradecimento aos que se dignaram tecer comentários aos artigos publicados.

Aqui está um excerto:

A sala de concertos na Ópera de Sydney detém 2.700 pessoas. Este blog foi visto cerca de 15.000 vezes em 2015. Se fosse um concerto na Sydney Opera House, seriam necessárias seis performances esgotadas para este número de pessoas vê-lo.

Clique aqui para ver o relatório completo.

Publicado por: Duarte | 14 Dezembro, 2015

Como interpretar as eleições venezuelanas

Nas eleições Legislativas do passado domingo, na Venezuela, o Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV), perdeu por larga maioria as eleições para uma coligação de partidos de direita moderada e outros de direita neoliberal.

Este resultado é surpreendente tendo em conta que o PSUV tinha ganho, por larga maioria, todos os 18 atos eleitorais anteriores.

Para se entender o que motivou o mérito da vitória, da oposição ao “chavismo”, ou o demérito na derrota de “Maduro”, impõem-se que se determine o que levou à elevada motivação dos partidos da oposição e uma profunda desmotivação de grande parte dos eleitores do PSUV.

A 1ª causa está na forma, muito acentuada, como o presidente Maduro se referia à designada Revolução Bolivariana, dando grande destaque ao seu rumo eminentemente operário, e que seriam estes a determinar os destinos da Nação.

Este conceito Marxista, das revoluções operárias, faziam sentido nas primeiras décadas do século passado, quando a designada classe operária era maioritária na sociedade, e era simultaneamente determinante no aperfeiçoamento e evolução do modo de produção.

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Publicado por: Duarte | 3 Novembro, 2015

Quem manda no Mundo Ocidental

O Presidente Cavaco Silva na recente indigitação de Passos Coelho para formar novo governo, e na tomada de posse do mesmo, fez duas intervenções consideradas por muitos excessivamente agressivas e de cariz anti-democrático, ao qual eu acrescentaria a de grave subserviência para com interesses de grandes grupos económicos estrangeiros (os designados mercados), assim como pela defesa de estratégias internacionais, económicas e políticas, que nos têm sido impostas, nomeadamente a presente política de empobrecimento, da qual nem a classe média escapou.

Essa subserviência é clara ao referir que qualquer governo por si empossado terá que respeitar todos os compromisso internacionais, anteriormente assumidos, como se qualquer governo ou o Parlamento não tivessem legitimidade ou autoridade para debater estas e todas matérias no sentido de os confirmar, questionar, aperfeiçoar ou ainda rejeitar.

A História demonstra que todos os acordos ou tratados internacionais, em qualquer fase da sua vigência são alvos da sua reavaliação, por estarem desadequados, ou os outros parceiros já não estarem interessados, ou ainda porque não atingem os objetivos que se pretendiam obter, entre muitas outras questões que possam ser invocadas pelas partes.

O que o Presidente da República não pode dizer é que quem tem capacidade e autoridade constitucional (Governo e Parlamento), para decidir e deliberar sobre estas matérias não o pode fazer sem a sua autorização, pois a Constituição não lhe confere essa competência.

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